carried to dust, calexico [2008] - o início de victor jara's hands, a primeira faixa do recente carried to dust transporta.nos imediatamente para um imaginário próximo de um álbum de kizomba. só com a entrada da voz meio josh rouse-meio tom barman do vocalista do conjunto de tucson é que percebemos que não comprámos o álbum errado. carried to dust mostra.nos uns calexico espaçadamente interessantes, um pouco menos comprometidos com a sonoridade que lhes deu fama, se bem que de vez em quando ainda saiam uns minutinhos mais experimentais, sobretudo os que percorrem essa língua estranha que é o espanhol, e o calipso fica muito mais perto de lisboa - neste caso de telheiras, o bairro onde existem garagens em que o joão lisboa diz que se ouve música alternativa da mesma forma que nos sótãos de reykjavik, isto acerca de uma crítica ao álbum dos sigur rós, onde também fala, por exemplo dos my bloodless valentine (sic), sejam lá esses quem forem.
em suma, carried to dust não aleija ninguém. mas também não é um álbum que me faça levantar mais cedo da caminha.
e eu com essas coisas sou mais do tipo marco fortes.
09 setembro 2008
a vida para além do lóbi
por joséreisnunes à(s) 10:23 da tarde
tag álbuns
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
A última frase deixou-me aliviada. Nunca delirei com Calexico. E em Telheiras, onde moro, só se ouve mesmo os carros. O João Lisboa devia parar de fumar.
na minha garagem de telheiras há um bmw abandonado. mas música alternativa nem por isso.de resto em reykjavik ela anda por todo o lado.não é preciso ir aos sótãos.soubesse o joão lisboa que os álbuns dos sigur rós se vendem nos postos de turismo e deixava mesmo de fumar.
Enviar um comentário