14 novembro 2009

desliguem a luz quando saírem

a new order, 14 de novembro de 2004 - 14 de novembro de 2009

05 novembro 2009

curtas

what will we be, devendra banhart. os depeche mode queriam free love. eu quero é free pop. devendra banhart regressou aos álbuns e saiu.se bem. ok, é certo que a música do rapaz nunca mais me dará o mesmo arrepio do oh me oh my antes de um concerto do josh rouse, mas também não será caso para dizer enough is enough. what will we be são canções, não são derivações. simpáticas, alegres, bem estruturadas. há algum espaço para a folk, como é norma. quem gosta não vai dar o tempo por perdido. quem não gosta, paciência, compre um álbum do jack johnson. eu quero é free pop.


earthly delights, lightning bolt. porrada na bateria durante mais de 50 minutos. atrevam.se se conseguirem. os lightning bolt dão concertos do caraças, mas não os consigo ouvir em casa. dava em doido.


embryonic, flaming lips. chato praticamente do início ao fim. de tanto quererem inovar, os flaming lips perderam o nervo. já não fazem canções pop mascaradas. fizeram um álbum estranho e sem uma ideia que agarre a longuíssima lista de músicas que o compõem. quem se espanta com este embryonic nunca deve ter ouvido the soft bulletin.

23 outubro 2009

caim

passam a vida a gritar pelo direito à opinião da manuela moura guedes, mas na bíblia não se pode tocar, porque é a bíblia.
mais valia lançarem logo uma fatwa.

21 outubro 2009

curtas

album, girls. a boa surpresa que 2009 ainda não nos tinha reservado. se os melhores até à data nos tinham chegado pelas mãos de velhos conhecidos, os girls surgiram para relembrar que só temos uma oportunidade para causar uma boa primeira impressão. já ouvi dizer que fazem música de verão. que são a versão juvenil dos beach boys. que serão mais qualquer coisa. mas estamos no outono, ontem nevou na serra da estrela e continuo a gostar deste album. e sem perceber porque é que toda a gente é comparada aos beach boys.


declaration of dependence, kings of convenience. parece que os kings of convenience vão continuar a explorar a fórmula belle&sebastian meets simon&garfunkel durante largos anos. se os girls são música de verão, estes são música de inverno. é bom, os rapazes têm muito jeito e fizeram um primeiro álbum fantástico, mas se calhar está na hora de fazer umas coisas tipo i'd rather dance than talk to you. ou então, sei lá, olharem para os beach house ou para os bon iver. de qualquer maneira, vale a pena.


never cry another tear, bad lieutenant. com o início de never cry another tear, new order versão waiting for the sirens' call, até cheguei a pensar que a pop inglesa poderia vir a ganhar algum fôlego neste final de ano. as primeiras 3 faixas do álbum são do caraças. mas a verdade é que quem fez parte de uma instituição chamada joy division e de uma supra-instituição chamada new order, não terá muito com que se motivar. bernard sumner já fez o que tinha a fazer pela música pop. e, à custa disso, never cry another tear acaba sem chama.

19 outubro 2009

lições de teologia n.3

os adeptos do benfica estão por todo o lado. sentados, em pé, amontoados nas escadas. não importa. quando a equipa está bem meio país regozija.se.

graças a jesus.

16 outubro 2009

lições de teologia n.2

but this time will pass

things like this never last
so let.s leave this farce, way behind us

lições de teologia

you must have more important things to do

so you need a murderer
someone to do your dirty work

03 outubro 2009

fuck buttons, zdb

se perguntássemos, alguns dos que ontem estiveram na sala lisboeta diriam que acordaram num campo em hampshire. provavelmente o mesmo onde o jarvis deixou parte do cérebro há 15 anos. os fuck buttons são a banda noise menos noise de todas as que já me deixaram sem ouvir durante um período de 12 horas. e quando não irromperam por lisboa com o hino sweet love for planet earth, só havia uma possibilidade: um final de concerto em êxtase. é claro que a certa altura, logo depois de the lisbon maru (talvez), a coisa esteve para se perder. mas não. os fuck buttons regressaram a um mundo mais simpático e explodiram. não há dinheiro que pague aquela música. sweet love for planet earth.