19 agosto 2008

review

conor oberst [2008] - tendo perdido algum fulgor com a marca bright eyes - o mais recente cassadaga é um pobre exemplo para quem prometeu tanto, p.e., nos antecessores fevers and mirrors ou lifted or the story is in the soil, keep your ear to the ground - conor oberst lança o primeiro álbum "a solo". o que equivale a dizer que bright eyes lançam mais um álbum porque conor oberst=bright eyes. e conor oberst poderá muito bem ser o renascimento de quem já foi um rei midas da música alternativa de autor. inteligente e declaradamente dramático, conor parece hoje um stephen malkmus desembarcado numa ilha deserta, com tempo suficiente para se sentar com a guitarra nas mãos e com a calma urgente de dizer qualquer coisa a quem o queira ouvir. e se enquanto bright eyes era demasiado dylan sobre os seus ombros, a nova denominação permitiu ao rapaz criar uma saída interessante e, sobretudo, entusiasmante.
um bom álbum para marcar 2008.

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