14 março 2009

matt elliott, zdb

serão curtas as palavras para um concerto superlativo de matt elliott. 

quando existem músicos quase brilhantes é mais fácil ter esperança de que, após estes anos todos a percorrer salas de concertos, ainda há actuações que nos podem surpreender. a galeria lisboeta, ontem estranhamente a meio gás, confirmou que matt elliott é caso raro na produção de canções. e o processo de concepção do músico, alicerçado em loops que sustentam as diferentes camadas necessárias, acaba por nem ser a nota de maior requinte. o que sobressai de uma noite na companhia do músico britânico é a forma como, sozinho num palco (foi aquele como podia ser um outro 100 vezes maior), a luta será sempre com ele mesmo. as viagens de matt elliott, e na zdb pudemos assistir a praticamente todos os momentos da sua carreira, serão provavelmente apontamentos demasiado pessoais para serem transcritos para uma realidade mais objectiva.

i'll just shut up and start playing, foi a frase de abertura.
ainda bem que existem músicos assim: torna.se mais fácil sentir o verdadeiro alcance do que se passa. 
concerto do ano.

3 comentários:

joão moço dos recados disse...

por acaso fiquei um bocadinho desiludido. a culpa é minha, depois de um dia demasiado mau para ser recordado, estava sem motivação fosse para o que fosse. e o último disco dele não me entusiasmou tanto (o formato das canções repete-se demasiado). e ainda me recordo do concerto do MusicBox, quase mágico (mas nesta altura tudo se juntou para que hoje tenha esta lembrança tão positiva do concerto).

rui jacaré disse...

esse gajo não jogou no newcastle nos idos 90? a sério.

abraço

joséreisnunes disse...

joão: melhores dias virão.
jack: pois não sei...